sábado, 31 de janeiro de 2009

ESTUDO BRITÂNICO LIGA O ACTO DE ESPIRRAR À EXCITAÇÃO SEXUAL EM DETERMINADAS PESSOAS

Só mesmo por ser fim-de-semana!






Espirro pode indicar excitação sexual

Uma investigação realizada por dois médicos britânicos indica que o acto de espirrar pode estar relacionado em algumas pessoas com a excitação sexual, segundo notícia divulgada pela edição on-line da BBC.

Os médicos decidiram investigar a relação entre as duas coisas depois de lerem sobre o estranho caso de um paciente que tinha ataques incontroláveis de espirros sempre que pensava em sexo.

Fazendo o levantamento em salas de “chat” na internet, descobriram outras 17 pessoas, de ambos os sexos, que tinham o mesmo problema.

A explicação para o fenómeno pode estar numa falha na forma como o sistema nervoso funciona, segundo o estudo, divulgado na publicação científica “Journal of the Royal Society of Medicine”.

Mahmood Bhutta, um otorrinolaringologista do hospital John Radcliffe, da cidade de Oxford, foi um dos autores do estudo. Na sua opinião, o fenómeno pode ser mais comum do que se pensa e ser até genético.

“Certamente parece esquisito, mas eu acho que esse reflexo demonstra a existência de relíquias evolucionárias na estrutura de uma parte do sistema nervoso chamada sistema nervoso autónomo” , disse. “Esta é a parte que comanda coisas sob as quais não temos controlo, como o nosso batimento cardíaco ou a quantidade de luz que entra através das nossas pupilas”.

“Às vezes, os sinais nesse sistema ficam cruzados, e eu acho que essa pode ser a razão de algumas pessoas espirrarem enquanto pensam em sexo”, explicou Bhutta.

O médico disse que vergonha ou timidez podem acabar por fazer com que as pessoas não admitam o problema.






“Tenho de verificar se o caso se aplica a mim, porque quando começo a espirrar…. São pelo menos 20 espirros…

Na próxima vou estar atento …. é que nunca dei por nada. Mas isto sou que devo estar fora das tais determinadas pessoas! Eles descobrem cada coisa!!!”

Texto e foto da Net

GOLDFINGER


sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA


Amor instantâneo

A questão não é nova, mas continua a dividir opiniões. O amor à primeira vista existe ou não passa de um mito inventado pelos românticos? E você? Apaixona-se ao primeiro olhar ou acha que isso só acontece nos filmes?

Corria o Inverno de 1952 numa pequena cidade do Iowa, nos EUA. Ela tinha 19 anos, ele 20. Ela foi ao casamento de um parente afastado, ele estava a ajudar os convidados a sentarem-se. Quando os seus olhares se cruzaram foi como se um relâmpago a atingisse. Teve a certeza de que aquele era o homem da sua vida. Curiosamente, ele sentiu o mesmo. Casaram um ano depois e continuam juntos até hoje, mais de 50 anos passados.

Esta é uma das história de amor à primeira vista com final feliz contada por Earl Naumann em Love at First Sight, livro exclusivamente dedicado ao amor à primeira vista em que, além de contar histórias de casais que se apaixonaram ao primeiro olhar, o autor tenta perceber o que é e como ocorre o amor instântaneo. Para isso, ouviu as experiências de mais de 200 pessoas que garantem ter experimentado esse tipo de amor.




Mito ou realidade?

Mas afinal o que é o amor à primeira vista? Será que existe ou não passa de um mito da literatura e do cinema destinado a fazer-nos sonhar e em que algumas pessoas passaram a acreditar e, por isso, julgam viver? Naumann define amor à primeira vista como «apaixonar-se no momento em que se encontra o outro pela primeira vez». Apaixonar-se é a palavra certa, já que a maioria dos psicólogos acredita que a paixão e a atracção física são possíveis nesta fase do relacionamento, mas o amor não. O amor implica mais trabalho e investimento.

Amor ou paixão, a atracção à primeira vista divide opiniões. Para muitos não passa de uma projecção de um ideal: ao cruzarmo-nos com uma pessoa com as características sonhadas identificamo-nos automaticamente com ela. Ou seja, não se trata de amor verdadeiro, mas apenas de uma identificação; que pode desmoronar-se depois de conhecermos melhor o outro. Uma teoria que não explica casos como do casal do Iowa nem satisfaz quem já se sentiu apaixonado logo depois do primeiro olhar e cuja relação resultou. Para esses o amor à primeira vista existe e é amor verdadeiro.




Olhar paixão

Outra questão que a teoria de que o amor à primeira vista não é amor verdadeiro não explica é porque é que por vezes sentimos imediatamente atracção ou repulsa por uma pessoa. Essa sensação tem raízes complexas. Embora não se saiba porque nos apaixonamos por um homem e não por outro, a ciência tenta explicar essa atracção pela acção das feromonas. A feromona é uma substância segregada pelos animais que influencia o comportamento de outros da mesma espécie, tais como os estimulantes sexuais das borboletas ou os rastos das formigas.

As feromonas são conhecidas há muito, mas recentemente, os cientistas descobriram que os seres humanos têm um órgão minúsculo, localizado na zona do nariz, que também detecta essas substâncias, libertadas a todo o momento pelos nossos poros. Ou seja, perante as feromonas de um parceiro compatível, verificar-se-ia uma reacção química interna e homem e mulher sentir-se-iam imediatamente atraídos, como se um fosse um imã e outro um pedaço de metal.





A química do amor

Se não se sabe até que ponto as feromonas influenciam a escolha de parceiros na espécie humana, os «sintomas» do amor à primeira vista são mais consensuais. Quando se pergunta o que sentiu quem o experimentou, a importância do olhar é sublinhada por todos. É com uma troca de olhares que tudo começa e é essa troca que muda tudo. Depois, uns falam de «química», outros de «excitação», outros ainda de «electricidade». Descrições que correspondem às reacções químicas que se passam no cérebro quando estamos perto da pessoa amada e que se traduzem numa respiração mais acelerada, em suores e em alguma agitação.

Se o amor à primeira vista existe ou se é amor verdadeiro são questões ainda sem resposta para ciência, mas perfeitamente claras para quem viveu uma experiência desse tipo. Portanto, se acredita no amor à primeira vista abra os olhos. O mais provável é que seja atingida pela seta do Cupido quando menos esperar.

http://www.diasfelizes.iol.pt/

Fotos da Net

GOLDFINGER


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

RONCOPATIA E APNEIA DO SONO


“Por um mero acaso, acho que não ressono, pelo menos ninguém se queixa, e quando assim é. Tenho uma vantagem, é que não costumo dormir de barriga para o ar e, segundo creio, esta é a posição que mais favorece o roncar. Apesar de não ter grandes queixas de minha mulher, a verdade é que já não é a primeira vez, se bem que raras, que acordo repentinamente com a sensação de que estaria a ressonar. Vale a pena, deitar uma vista de olhos pelo que encontrei na Net sobre a Roncopatia e a Apneia do Sono”.



Ressonar ou roncopatia é o barulho mais ou menos intenso que homem ou mulher fazem durante o sono.
Deve ser considerado como um sinal de alarme; quando presente, obriga a que se despistem doenças que podem ser a causa ou coincidam com esta situação. Poderão ser doenças do sono ou não.

Cerca de 50% dos homens e de 25% das mulheres com mais de 40 anos de idade, sofrem de roncopatia crónica e/ou do síndrome da apneia obstrutiva do sono. Incluem-se no seu quadro clínico o sono agitado e a ronqueira permanente, em qualquer posição corporal, e de uma intensidade tal que pode tornar-se audível fora do quarto de dormir. Associam-se pausas respiratórias, muitas vezes prolongadas e repetidas, que condicionam baixa do oxigénio sanguíneo e, consequentemente, um maior esforço cardio-respiratório. Após uma noite nestas condições o paciente encontra-se fatigado, adormecendo facilmente em qualquer lugar, mesmo ao volante do automóvel. A hipertensão de predomínio matinal junta-se ao quadro que também inclui irritabilidade, falta de concentração intelectual, baixa de rentabilidade laboral e mesmo impotência.


Trata-se de patologias de grande actualidade, que determinam perturbações da saúde, do desempenho da actividade diária e da inserção familiar e social das pessoas que delas padecem, tendendo a agravar-se com a idade e com as alterações físicas progressivas que se observam com o decorrer da mesma. O estilo de vida e os hábitos sociais e de trabalho da vida actual agravam estes quadros e dão-lhes um grande impacto na sociedade.

Há cerca de 25 anos atrás vários médicos e investigadores começaram a estudar estas patologias e verificaram que, dependendo da gravidade de cada caso, estas patologias determinavam sintomas e sinais físicos diversos que poderiam chegar à insuficiência cardio-ventilatória e à morte.



O que é

A difícil passagem do ar respiratório nos estreitamentos nasais e faríngeos determina um esforço aumentado na ventilação e a entrada em vibração das estruturas menos tensas como os cornetos nasais, palato mole e úvula originando a ronqueira nocturna. A gravidade deste ruído respiratório é proporcional à intensidade e frequência da ronqueira e ao facto de se poder verificar em qualquer posição do corpo, nomeadamente mesmo sentado.

A evolução decorrente da idade, com maior hipotonia das paredes musculares da faringe, o excesso de peso, o cansaço laboral, bem como a ingestão de refeições pesadas, álcool ou sedativos, agravam o quadro de ronqueira e de apneia obstrutiva do sono.

Causas

Subjacente ao este quadro obstrutivo do sono estão as alterações da permeabilidade nasal, como o desvio do septo nasal, a rinite hipertrófica, a rino-sinusite e a polipose naso-sinusal, bem como os estreitamentos físicos da faringe, sobretudo o palato e úvula longos, as amígdalas hipertróficas, faringes globalmente estreitas e as línguas volumosas, associadas ou não a micrognatia edeficiente abertura da boca.




Como se trata

O estudo destas patologias passa pela avaliação geral do doente e dos aspectos já referidos, pela observação por Clínico de ORL, com realização de exames endoscópicos ORL, e pelos estudos polissonográficos. Alguns doentes requerem um estudo pluridisciplinar com a participação de Clínicos de diversas Especialidades para esclarecimento global da sua patologia e seu enquadramento terapêutico.

Do ponto de vista cirúrgico a cirurgia endonasal, a microcirurgia e endoscopia naso-sinusais, a cirurgia laser, a coblation e a cirurgia ultra-sónica constituem um arsenal cirúrgico muitas vezes associado entre si e de acordo com cada caso clínico-cirúrgico.


José Paulo Ribeiro da Silva
(Doutorado em ORL - U.P.)
Coordenador ORL do Hospital da Arrábida

Fotos da Net

GOLDFINGER


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A CULPA DOS MALES QUE NOS ACONTECEM



“Na vida temos fases menos agradáveis, onde tudo nos acontece e nessas alturas parecemos uns Calimeros, dizendo mal de tudo e de todos, praguejando porque só a nós é que as coisas más acontecem. São os azares que não nos largam.

A verdade é que, melhor ou pior, as coisas acabam sempre por passar, e nós, à boa maneira portuguesa, arranjamos sempre uma desculpa para encontrar no meio do azar, que afinal, até acabámos por ter muita sorte. Somos mesmo assim, não há nada a fazer”.

Em todos os males que nos acontecem, olhamos mais para a intenção do que para o efeito. Uma telha que cai de um telhado pode ferir-nos mais, mas não nos desola tanto como uma pedra atirada de propósito por uma mão maldosa. O golpe, por vezes, falha mas a intenção nunca erra o alvo. A dor física é a que menos se sente nos ataques da sorte e, quando os infortunados não sabem a quem culpar pelas suas infelicidades, culpam o destino, que personificam e ao qual atribuem olhos e uma inteligência disposta a atormentá-los intencionalmente.

É o caso de um jogador que, irritado com as suas perdas, se enfurece sem saber contra quem. Imagina que a sorte se encarniça intencionalmente para o atormentar e, encontrando alimento para a sua cólera, excita-se e enfurece-se contra um inimigo que ele próprio criou. O homem sábio, que em todas as infelicidades que lhe acontecem só vê golpes da fatalidade cega, não tem essas agitações insensatas; grita na sua dor, mas sem exaltação, sem cólera; do mal que o atinge só sente os ataques materiais, e os golpes que recebe podem ferir a sua pessoa, mas nenhum atinge o seu coração.

Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'

Foto da Net

GOLDFINGER


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

PROCESSOS COMPLICADOS EM ALTURAS COMPLICADAS.. E OS RESULTADOS?


Um artigo no Jornal Expresso da autoria de Henrique Monteiro saltou-me à vista, numa altura que a política conhece caminhos tortuosos e pouco claros, quem sabe com que fito. Mas parece que é pratica corrente na democracia (?) portuguesa, senão vejamos:

Justiça, política ou lama?

Quem rouba, desvia ou malbarata dinheiro ou património públicos deve ser punido. Não interessa o lugar que ocupa ou ocupou. Este é um princípio sagrado dos Estados de Direito próprios das sociedades livres.

Em Portugal isto não acontece. Mas, infelizmente, também ninguém fica totalmente ilibado. Habitualmente, aqueles que são visados ficam num limbo de suspeição que corrói e destrói o sistema democrático e não responsabiliza ninguém.



Vamos a factos:

Carlos Melancia foi absolvido de um processo de corrupção que nasceu pouco antes das eleições presidenciais de 1991. Era governador de Macau nomeado pelo Presidente que se recandidatava, Mário Soares. O processo é meio kafkiano, uma vez que houve gente próxima dele condenada por o corromper.

No processo Casa Pia, Ferro Rodrigues foi envolvido, mas nunca acusado; Paulo Pedroso foi detido, mas despronunciado. De qualquer modo, as suas vidas foram semiarruinadas num processo estranho e tortuoso.

Nas últimas eleições de Lisboa, vieram a lume diversas suspeitas relacionadas com Portas: os submarinos, os sobreiros, o Casino Lisboa. Nada se sabe, mas não admira que voltem um dia destes.

Sempre que Santana avança saltam processos mais ou menos estranhos que o envolvem. E agora, saltou de novo o caso 'Freeport', que anda desde 2004 a ser investigado. Mais uma vez irrompeu num ano eleitoral.
Posso estar a ser injusto e a induzir conclusões que não são válidas. Mas é sinceramente o que me parece acontecer neste país desgraçado.

Não se percebe que, perante notícias de um jornal (neste caso "O Sol") a Procuradoria faça um desmentido tão tortuoso ("os autos não contêm, até este momento, indícios juridicamente relevantes que mostrem o envolvimento de um qualquer ministro", etc., etc.), para dias depois ir fazer buscas à empresa do tio do primeiro-ministro.

Naturalmente, o tio e o sobrinho têm personalidades diferentes. Mas a mim, o que me parece é que há uma gestão política do processo. Vai em crescendo, aproximando-se do alvo qual caçador furtivo, utilizando a caixa amplificadora da comunicação social para alavancar investigações.

A lama é, então, espalhada e sobra sempre um manto de dúvida. Nada é, depois, esclarecido por quem mexeu no processo. Entre o que se arquiva e o que fica em banho-maria, está a esmagadora maioria dos processos que envolvem figuras políticas. A verdade e a mentira diluem-se numa massa repugnante.

Henrique Monteiro

http://aeiou.expresso.pt/justica_politica_ou_lama=f493591

Fotos da Net

GOLDFINGER

SÃO PREOCUPANTES OS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL


Ao contrário do que se julgava, também a Antártida continental está a sucumbir ao aquecimento global.

A Antártida costumava ser mencionada como uma excepção ao aquecimento global. No entanto, de acordo com um estudo também este continente está a ser vítima do aquecimento global, e ao mesmo ritmo que os restantes. Os dados foram publicados na revista científica britânica "Nature".

Na investigação, uma equipa de cientistas americanos liderados por Eric J. Steig, da Universidade de Washington em Seattle, e Drew T. Shindell, da NASA e da Universidade de Colúmbia, parecem ter conseguido superar uma limitação antiga: a falta de dados climáticos do interior do continente antárctico. É que a imensa maioria das estações climáticas da Antártida estão no litoral, o que dificulta a obtenção de informações fiáveis sobre o que está a acontecer com o clima das regiões mais próximas do pólo Sul.

Anteriormente pensava-se num aquecimento considerável na península Antártida (o braço de terra firme e ilhas na direcção da América do Sul) e um resfriamento predominante no continente antárctico propriamente dito. Parecia que os ventos marítimos levavam a humidade e o calor para península, enquanto o interior da Antártida ficava cada vez mais isolado.

"No entanto, o que nós vimos agora é que a influência predominante para todo o continente é mesmo o do aumento dos gases-estufa na atmosfera, o que está a gerar o aquecimento", afirmou Drew Shindell, em declarações ao Globo.com.

O efeito é mais pronunciado na Antárctida Ocidental, que aqueceu 0,5 grau Celsius nos últimos 50 anos – ligeiramente abaixo da média mundial no mesmo período, que foi de 0,6 grau Celsius. No acumulado do último século, no entanto, a Antártida Ocidental ganharia se essa taxa foi constante nas décadas anteriores, já que o total do aquecimento seria de 1 grau Celsius contra 0,8 grau Celsius no resto do mundo.

Já a Antártida Oriental também aqueceu, mas menos, diz Steig, sublinhando que as duas regiões do continente são bem diferentes.



Mar sem peixes

Também um estudo afirma que o aquecimento global trará como consequência a morte da vida nos oceanos

Um estudo publicado na edição online da Nature Geoscience refere que o aquecimento global pode multiplicar por 10 as zonas do oceano que não têm oxigénio. Condição primordial para a existência de vida.

Gary Shaffer, coordenador do estudo e professor na Universidade de Copenhague, dá como prováveis zonas onde isso possa acontecer, a costa do Oregon, nos Estados Unidos e o Chile. Isto porque a emissão de gases do efeito de estufa potencia o aumento da temperatura, o que provoca a desoxigenação do oceano.

O estudo desenvolveu modelos com os efeitos do aquecimento para os próximos 100 mil anos. O resultado apontou para a eliminação/diminuição do oxigénio na superfície dos oceanos.

Sentido das Letras / msn notícias

Fotos da Net

GOLDFINGER


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

QUANDO SE DEPARAR COM SUA EXCELÊNCIA “O MED0”: LUTE OU FUJA!


Este fim-de-semana, fui convidado para uma festa de anos e no caminho apanhei um susto com a condução de um condutor de domingo, que descontraidamente se atravessou no meu caminho e o acidente só não aconteceu, porque não tinha de acontecer. Quando me acontecem situações destas fico sempre com o coração um pouco aos saltos e desta vez resolvi até parar e dar um pequeno passeio para descomprimir, se bem que não muito demorado que o tempo ameaçava.

Assim que cheguei a casa fiz uma busca na Net para tentar compreender como deveria agir nestas emergências. Aqui fica.

« »

Todos sabemos que o medo é uma relação protectora e saudável do ser humano. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida.

A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Mas e quando tudo tem causado medo e não conseguimos agir?

Todo o mundo teme algo – assaltos, aviões, doenças, dentistas, solidão, entre outras coisas. Claro que a intensidade do medo é intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.

Em princípio, lutar pode ser uma relação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma relação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma relação patológica, mas de protecção e auto preservação.

O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controlo. Nesses casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir.

Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado. Nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Por isso, ficar pensando em todas as vezes que não conseguiu, ou ainda, que nem adianta começar, baseando-se nas experiências anteriores negativas, fará com que sua mente reaja de acordo com esse pensamento, pois o medo nasce da associação que nossa mente estabelece com essas experiências, sem discernir que não ocorrerão mais. Sua mente não sabe distinguir o que é passado e presente, realidade e fantasia. E se esse seu pensamento continuar presente, sua mente irá acreditar nele como real.

...

Procure descobrir o que o medo simboliza para você, o que ele representa, pois, quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna. Explore seu medo, descubra o que está por trás dele. Se tiver dificuldade para fazer isso, busque ajuda profissional. A pessoa mais prejudicada nesse processo todo é você mesma. Por isso, arregace as mangas e trabalhe contra tudo isso, sem pensar em desistir. Afinal, ou o medo controla você ou você o controla. Qual você prefere?

Rosemeire Zago
Psicóloga

Foto da Net

GOLDFINGER