sábado, 2 de maio de 2009

AYRTON SENNA DA SILVA, QUINZE ANOS DEPOIS



Fez ontem 15 anos que o Mundo perdeu um ídolo. No dia 1º de Maio de 1994, aos 34 anos, Ayrton Senna da Silva fazia sua última corrida na Fórmula 1. Foi na curva Tamburello, no GP de San Marino, que o piloto perdeu o controle do carro e faleceu, deixando um sentimento profundo de tristeza no coração dos amantes do automobilismo, dos desportistas, particularmente dos brasileiros. Porém, o amor por Senna sobrevive na vida dos seus fãs, que não esquecem as suas conquistas.

Campeão mundial nos anos de 1988, 1990 e 1991, Ayrton Senna disputou 161 grandes prémios, conquistou 65 pole positions e esteve em 80 pódios, concretizando uma trajectória de sucesso que começou ainda no kart, que se tornou no seu brinquedo preferido e o levou à primeira vitória, em 1973.





O segundo passo foi a Fórmula Ford, quando estreou na categoria 1600 com um quinto lugar em 1981. O troféu da vitória foi guardado até hoje na Inglaterra pelo seu primeiro patrão, Ralf Firman. O piloto venceu ainda na categoria 2000 antes de ser campeão da Fórmula 3, em 1983.

O autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, foi o palco da primeira corrida de Ayrton Senna na Fórmula 1, em 1984. O 16º lugar não desanimou o piloto, que iniciava ali uma brilhante trajectória na principal categoria do automobilismo.

Com as vitórias, Senna tornou-se num ídolo, para mais tarde se transformar num herói. Morreu o homem, mas vive o mito. E ainda hoje é impossível falar de automobilismo sem fala de Ayrton Senna.




São de Senna estas palavras:

"Você pode ir embora numa fracção de segundos, então se dá conta de que não é ninguém, não é nada. Sua vida pode acabar de repente. Isso é parte da vida. Ou você encara com profissionalismo ou não faz automobilismo. Eu gosto muito do que faço para desistir".

Parecia que adivinhava!





Ayrton Senna da Silva deixou para os brasileiros mais do que três títulos mundiais e lembranças de belas ultrapassagens. Deixou o exemplo de amor ao país e dedicação. Mostrou que é possível ser o melhor, quando esta é a vontade. Quinze anos sem ele. Quinze anos de saudade.





Deixo nestas linhas, a minha homenagem a quem foi meu ídolo desde a primeira vez que o vi em Fórmula 1. Dificilmente encontrarei noutro piloto as qualidades que sempre me empolgaram e me faziam ficar “colado” ao ecrã da televisão, na expectativa das suas vitórias. Estará vivo no coração de todos os desportistas, sejam eles de que nacionalidade forem.

Texto baseado num texto de Sidney Rezende






Fotos da Net
GOLDFINGER

2 comentários:

Maria disse...

Já passaram quinze anos, e tenho ainda as imagens tão presentes...
Estava à espera que a Formula Um acabasse para ir para o desfile do 1º de Maio. E de repente o acidente. Que para mim foi claro ser fatal, desde o primeiro momento, quando a câmara focou de perto o rosto do Ayrton.
Já na véspera tinha morrido Roland Ratzenberger, num acidente - e o Senna falou sibre o assunto - e também o Rubinho Barrichelo tinha sofrido um acidente os treinos de sexta-feira.
Nunca perdoei a decisçao da continuação da corrida, muito menos a frieza com que Michael Schumacher assumiu e festejou a vitória...

Enfim...

Beijinho, Goldfinger

gaivota disse...

há quinze anos estava a regressar duma viagem a cabo vede, dia 1 de maio!tinha passado o 25 de abril no tarrafal... (uma história para contar!)
desembarcámos e soubemos que o ayrton tinha morrido naquele acidente...
nunca mais nada foi igual!
beijinhos, antónio