quinta-feira, 30 de abril de 2009

A LIBERDADE VOLTA A ESTAR EM CAUSA!


Esta notícia chegou-me por e-mail. Pela importância de que se reveste, achei interessante partilhá-la convosco!


Não deixe que o parlamento europeu lhe feche a Internet... não haverá volta atrás! A votação que condicionará a Internet vai ter lugar no dia 5 de Maio de 2009.




Aja agora!
O acesso à Internet não é condicional

Todos os que têm um site, blog bem como todos aqueles que usam o Google ou o Skype, todos aqueles que gostam de expressar as suas opiniões livremente, investigarem do modo que entendem seja para questões pessoais, profissionais ou académicas, todos os que fazem compras online, fazem amigos online, ouvem música ou vêm vídeos...

Milhões de europeus dependem da Internet quer seja directa ou indirectamente no seu estilo de vida. Tirá-la, limitá-la, restringi-la ou condicioná-la, terá um impacto directo naquilo que fazemos. E se um pequeno negócio depender da Internet para sobreviver, torná-la inacessível num período de crise como o que vivemos não pode ser bom.

Pois a Internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propor no final de Abril. Segundo estas leis, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a Internet, PT, Zon, Clix entre muitas outras, vão poder legalmente limitar o número de Websites que visitamos, além de nos poderem limitar o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site.

As pessoas passarão a ter uma espécie de pacotes de Internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos "novos serviços" mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de Internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.

Isto significa que a Internet será empacotada e a sua capacidade de aceder e colocar conteúdo será severamente restringida. Criará pacotes de acessibilidade na Internet, que não se adequam ao uso actual que damos à Internet hoje.




A razão é simples...

Hoje a Internet permite trocas entre pessoas que não são controladas ou promovidas pelo intermediário (o estado ou uma grande empresa), e esta situação melhora de facto a vida das pessoas mas força as grandes corporações a perderem poder, controle e lucros. E é por isso que estas empresas forçam os políticos "amigos" a agirem perante esta situação.
A desculpa é a pirataria de filmes e música, mas as verdadeiras vítimas seremos todos nós, a democracia e a independência cultural e informativa do cidadão.

Recentemente, vieram com a ideia que a pirataria de vídeos e música promove o terrorismo (http://diario.iol.pt/tecnologia/mapinet-internet-pirataria-terrorismo-crime-tvi24/1058509-4069.html ) para que seja impensável ao cidadão comum não estar de acordo com as novas regras...

Pense no modo como usa a Internet! Que significaria caso a sua liberdade de escolha lhe fosse retirada?

Hoje em dia, a Internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas, procurar emprego, acedermos ao nosso banco e fazermos comércio.
Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, convidar amigos, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida.
Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários.

Mas com estas novas regras, os fornecedores de Internet escolherão onde faremos tudo isso, se é que nos deixarão fazer.

Caso os sites que visitamos, ou que nós criámos não estejam incluídos nesses pacotes oferecidos por estas empresas, ninguém os poderá encontrar.

Se somos donos de um site ou de um blog e não formos ricos ou tivermos amigos poderosos, teremos de fechar.

Só os grandes prevalecerão, com a desculpa de que os pequenos não geram tráfego suficiente para justificar serem incluídos no pacote.

Continuaremos a ter a Amazon, a Fnac ou o site das finanças, mas poucos mais.

Os telefonemas gratuitos pela Internet decerto que acabarão ( como já se passa nalguns países da Europa) e os pequenos negócios e grupos de discussão desaparecerão, sobretudo aqueles que mais interessam, os que podem e querem partilhar a sua sabedoria gratuitamente com o mundo.

Se nada fizermos perderemos quase de certeza a nossa liberdade e uso livre da Internet.




A proposta no Parlamento Europeu arrisca o nosso futuro porque está prestes a tornar-se lei, uma lei quase impossível de reverter.

Muitas pessoas, incluindo deputados do Parlamento Europeu que a vão votar positivamente, não fazem a menor ideia do que isto pode querer dizer, nem se apercebem das implicações brutais que estas regras terão na economia, sociedade e liberdade. Estas medidas vêm embrulhadas numa coisa chamada "Pacote das Telecom´s" disfarçando estas leis de algo que apenas é relativo à indústria das telecomunicações.

Mas na verdade, tudo não passa de regras sobre o uso futuro da Internet. A liberdade está a ser riscada do mapa.

Nestas leis propostas, estão incluídas regras que obrigam as Telecoms a informaram os cidadãos das condições em que o acesso à Internet é fornecido. Parece ser uma coisa boa, em nome da transparência, mas não passa de uma diversão para poderem afirmar que podem limitar o nosso acesso à liberdade na Internet, apenas terão é que informar-nos disso.

O futuro da Internet está em jogo e precisamos de agir já para o salvar.
Diga ao Parlamento Europeu que não quer que estas alterações sejam votadas.
Lembre-os que as eleições europeias são em Junho e que a Internet ainda nos dá alguma liberdade para que possamos observar e julgar os seus actos no Parlamento.
Saiba que não está sozinho(a) nesta luta... Enquanto lê isto, centenas e centenas de outras organizações estão a trabalhar para que esta mensagem chegue a quem de direito. Milhares de pessoas estão também a contactar os seus deputados neste sentido. Ajude-se a si mesmo, colabore e faça o que pode por esta causa...

A Internet é tão sua como deles...




Divulgue esta mensagem o mais que possa...

Pode também escrever aos seus deputados...

Estes são os nossos deputados no Parlamento Europeu:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputados_de_Portugal_no_Parlamento_Europeu_(2004-2009)

ou

http://www.europarl.europa.eu/members/expert/groupAndCountry/search.do;jsessionid=69ADF04943C000194117E9C7032EEC31.node1?country=PT&language=PT

Para mais informações sobre a lei:

http://www.laquadrature.net/en/telecoms-package-towards-a-bad-compromise-on-net-discrimination
http://www.laquadrature.net/wiki/Telecoms_Package
http://en.wikipedia.org/wiki/Telecoms_Package
http://www.blackouteurope.eu/

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GOLDFINGER

quarta-feira, 29 de abril de 2009

CUIDADO COM OS CHEQUES QUE PASSAM!


Caneta 'mágica' usada para falsificar cheques

Um homem passou um cheque para pagar uma compra, mas quando viu a conta bancária apanhou um susto. O cheque tinha sido adulterado com recurso a uma caneta que permite fazer sumir a tinta e aumentar o valor.

A burla foi detectada pela PSP de Lisboa, na sequência de uma queixa. Ontem, o Comando metropolitano de Lisboa emitiu um alerta em comunicado, no qual pede cautelas e dá conselhos.

O caso está a ser investigado pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa e pelo próprio Comando, sob a tutela do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, do Ministério Público.

A PSP salienta que, para já, apenas tem conhecimento de um caso, mas fonte policial adiantou ao JN que estão a ser feitas diligências junto de outros comandos do país para tentar perceber se este método de burla foi usado mais vezes e em que circunstâncias.

O truque é simples. Tão simples que funciona. Imagine-se a fazer uma compra. Chega a altura de pagar e pergunta se pode fazê-lo com cheque. A resposta é afirmativa e, num gesto simpático, até lhe oferecem uma caneta para o preencher. O pior é quando, algum tempo depois, vai consultar o saldo num multibanco e se apercebe de que levou um "rombo" nas finanças.

Na base da burla esteve uma caneta de venda livre, dotada de uma tinta especial e de uma borracha que permite apagá-la. Ao vigarista basta fazer desaparecer o valor numérico e o valor por extenso e substituí-lo por outro mais elevado

A queixa respectiva levou a PSP a solicitar uma perícia ao cheque em causa, tendo sido então detectada a alteração, chegando as autoridades à conclusão de que muito provavelmente se tratará de uma dessas canetas, embora não haja ainda quaisquer certezas.

CARLOS VARELA

JN




Comentário:

Creio que estas canetas nem são novidade, pois julgo que já tinha ouvido falar delas há uns anos. Neste momento, voltam a ser faladas, porque todas as artimanhas servem para cometer os mais variados crimes. Sinais da crise, que vai afectando milhares e milhares de portugueses, sinais da má formação de muitos, a verdade é que assistimos diariamente, com preocupação, ao aumento da criminalidade em Portugal. Soluções? Nem vê-las!

Não acho no entanto, que a crise seja a desculpa para tudo, e muito menos para ser utilizada como justificação dos crimes que vão aumentando.

A nossa segurança está ameaçada e é preciso andar-mos de olhos bem abertos.

Ainda sou de um tempo em que passear por Lisboa à noite era pacato e não se corriam praticamente perigos de maior.

Talvez tenha sido privilegiado, pois aos dezoito anos já tinha carta e carro, um Hillman Imp, branco, cuja velocidade máxima deveria ser aí uns 120 Km/hora desde que fosse a descer. Fraquinho mas lindo de morrer. Era meu!

E falo nele porquê? Porque muito naturalmente, com aquela idade e já com carro, as namoradinhas não eram difíceis de arranjar. Escolhiam-se os melhores locais, e quando digo melhores, quero dizer os mais escondidos, e desde que se proporcionasse, lá íamos até alguns locais que hoje nem é bom falar.

Lembro-me por exemplo, de belas tardes passadas por entre o arvoredo de Monsanto, onde o único incómodo, eram os “mirones” que acabava-mos por afugentar com pinhas e paus.

Hoje? Bem, hoje nem se calhar no centro de Lisboa será seguro. Por isso, todos os cuidados são poucos. Cuidem-se

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GOLDFINGER


terça-feira, 28 de abril de 2009

DIFERENÇAS, PORQUÊ?




Vivemos num mundo de desigualdades. De abundância e de pobreza. De muita abundância e de muita pobreza. Não há volta a dar.

Infelizmente, estas desigualdades são cada vez mais acentuadas e as sucessivas crises que se vão atravessando, agravam ainda mais este cenário.

Somos muitos os que vamos elevando a voz contra estas injustiças, mas a verdade é que de nada tem servido este coro quase constante de protestos e denúncias e os resultados são cada vez mais preocupantes.

Em todo o planeta, a miséria, a carência, a fome, a doença e o desemprego, estão em crescendo, e não se vislumbram soluções.

Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres. É inevitável pois uns não vivem sem os outros. Uns servem, outros são servidos. Não deveria ser assim. Mas é!

A grande maioria dos que têm meios de subsistência acima da média, são normalmente aqueles que mais se ouvem em defesa dos mais necessitados. Se muitos deles, que utilizam com frequência a palavra caridade, tivessem a coragem de repartir um pouco da sua abastança, talvez o mundo não tivesse tantas desigualdades e não fossemos confrontados com tanta hipocrisia.

É assim o mundo em que vivemos, onde a distribuição da riqueza não é uma realidade e as diferenças são cada vez mais evidentes.

Deixo-vos um pequeno filme, como forma de meditação, numa voz jovem, Declan Galbraith, que merece ser ouvida. Não só a voz, também a entrega na interpretação é notável.

Queira o Homem que mundo muda! Só que o homem não quer. Infelizmente.

GOLDFINGER











Tenham uma boa semana!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

QUAL A RESPOSTA PARA O EDDIE?


Esta, foi-me enviada por e-mail e como achei o ponto de vista interessante, resolvi partilhá-la convosco. Desconheço o seu autor, mas que a conversa entre o Carlos e o Eddie é bem real, lá isso é…

Dá que pensar, ora leiam!






Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal, o Eddie...

Dizia-lhe eu à boa maneira portuguesa de “coitadinhos”:

- Sabes Eddie, nós os portugueses, somos pobres...

Esta foi a sua resposta:

- Carlos, como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina mais do triplo do que eu pago? Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade, de telefone móvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?

Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços bancários e cartas de crédito ao triplo que nos custam nos EUA, ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 dólares o equivalente 20.000? Podem dar 8.000 dólares de presente ao vosso governo e nós não.

Não te entendo. Nós é que somos pobres: por exemplo, em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 20% pagais ainda impostos municipais. Além disso, são vocês que têm “ impostos de luxo” como são os impostos na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até 300 % do valor original, e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.

Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado. Sois pobres onde, Carlos? Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre ganhos por adiantado e bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e de Empresas ligadas ao Estado. Deixa-te de merdas Carlos, sois pobres onde? Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3000 dólares ao mês por pessoas, isto é mais ou menos os vossos 2000 €. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto que nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública. Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os possamos comprar. Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.






Qual a resposta para o Eddie?

Por favor dêem sugestões.

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domingo, 26 de abril de 2009

DEPOIS DA ILUSÃO A REALIDADE!


“Depois das comemorações do 25 de Abril, voltamos à realidade que nos impõem. Os tempos são outros e difíceis mas é importante não perder a esperança”.




Novos comportamentos de consumo em tempos de crise

Em tempos de crise a alimentação, saúde, e lazer, são as despesas mais sacrificadas pelas famílias europeias.

Face à crise instalada, os consumidores europeus são obrigados a fazer escolhas e sacrifícios no momento de ir às compras. Esta realidade explica a transformação dos hábitos de consumo dos europeus, onde prevalece a procura de novas estratégias que permitam uma melhor rentabilização dos orçamentos familiares. Na Europa, em média, é a alimentação que ocupa o primeiro lugar das despesas que obrigam a alguns sacrifícios, seguindo-se a saúde e, por fim, o lazer. Segundo os resultados do Observador Cetelem, 21% dos europeus afirmam que em caso de aumento do poder de compra privilegiariam a qualidade da alimentação.

Em contrapartida, e num cenário de diminuição do poder de compra, 24% dos euro-consumidores admitem reduzir as suas despesas com tabaco e bebidas alcoólicas. Factos que são tanto mais fáceis de entender à medida que se multiplicam as campanhas de promoção para uma alimentação mais saudável e equilibrada.

A nível da saúde, existe um conjunto de cuidados que as famílias europeias tendem a prescindir em tempos de crise: tratamentos dentários ou oftalmológicos são relegados para um segundo plano. O lazer é a única despesa que apresenta uma dupla faceta, já que os consumidores apenas aceitam sacrificar-se quando o poder de compra é mais limitado.

O “Barómetro Europeu” apresenta a análise de dados recolhidos em 13 países: Portugal, Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, República, Checa, Eslováquia, Hungria, Sérvia, Polónia e Rússia. As análises e previsões foram efectuadas em Dezembro de 2008 em colaboração com a sociedade de estudos e de consultadoria BIPE (www.bipe.com). Para a elaboração do estudo foram realizados inquéritos a mais de 10.000 europeus entrevistados em Dezembro de 2008.

MSN Notícias

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sábado, 25 de abril de 2009

25 DE ABRIL DE 1974


Capa do jornal A Capital do dia 25 de Abril de 1974



Capa do Diário de Notícias do dia 25 de Abril de 1974





Comunicado do MFA do dia 25 de Abril de 1974 às 22:00h

Para conhecimento de toda a população informa-se que se encontram sanados os incidentes ocorridos com a Polícia de Segurança Pública e que, a partir deste momento, ela aderiu totalmente ao Movimento.
Assim, com a finalidade de manter a ordem e salvaguardar as vidas e os bens, pede-se a todos que aceitem, obediente e prontamente, quaisquer indicações que lhes sejam transmitidas por elementos daquela corporação ou da Polícia Militar. Igualmente deverão ser obedecidos os agentes das Brigadas de Trânsito. Torna-se indispensável que a população continue a manifestar a sua compreensão e civismo. E a melhor forma de o fazer no momento é manter-se calmamente nas suas residências.



Portugal, Lisboa. Revolução de 25 de Abril de 1974






Portugal. Proclamação da Junta de Salvação Nacional



GOLDFINGER