sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

UM ALERTA , PORQUE OS CASOS REPETEM-SE ANO APÓS ANO




- Idoso desaparecido de um lar foi encontrado morto por embarcação de pesca

Porto, 18 de Set - Um homem foi encontrado hoje morto a 300 metros do molhe norte do porto de pesca da Póvoa de Varzim.

Eram cerca das 9h00, quando uma embarcação de pesca detectou o cadáver, do sexo masculino, tendo depois alertado as autoridades locais, nomeadamente a Polícia Marítima que se deslocou ao local.

Segundo a Lusa apurou, o indivíduo, 73 anos, havia desaparecido de um lar, situado no município da Póvoa de Varzim, sendo que a instituição já havia alertado a PSP local para tal facto.

Lusa







Autoridades procuram idoso desaparecido desde sexta-feira

Odemira, Beja, 16 Nov - As buscas para encontrar um idoso, de 72 anos, desaparecido desde sexta-feira da sua casa na zona de S. Teotónio, concelho de Odemira, resultaram infrutíferas até meio da tarde de hoje, segundo fonte da GNR.

O oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, major José Candeias, adiantou à agência Lusa que as autoridades já equacionam a possibilidade de passar a efectuar as buscas no terreno com cães vocacionados para a procura de cadáveres.

O homem, que reside com uma irmã idosa no lugar de Casa Nova, entre S. Teotónio e Sabóia, sofre de Alzheimer e já terá desaparecido outras vezes.

Lusa







- Idoso desaparecido desde quarta-feira encontrado morto

Um homem que estava dado como desaparecido desde quarta-feira na Trofa, Distrito do Porto, foi hoje encontrado morto, apontando os indícios para um caso de homicídio, de acordo com o Comando-Geral da GNR.

"Os Bombeiros Voluntários da Trofa começaram por encontrar uma viatura incendiada na Rua Jorge Almeida Azevedo, na Trofa, apurando-se que o proprietário estava desaparecido desde quarta-feira, quando saiu de casa com o vale da reforma da esposa, no valor de 150 euros, para o ir levantar, e não voltou", contou fonte da GNR.

De quarta-feira para hoje, a patrulha da GNR local procedeu a buscas, que se revelaram infrutíferas, tendo as autoridades solicitado a localização celular do telemóvel (que estaria na posse do desaparecido mas não atendia) para obter informações sobre o seu paradeiro.

Entretanto, pelas 12:00, teve lugar um alerta para o achamento do corpo de um homem, vindo-se a comprovar ser o idoso desaparecido, que tinha por hábito esconder dinheiro na viatura que ardeu.

"O corpo apresentava um golpe na cabeça, o que faz suspeitar de homicídio", revelou a GNR, acrescentando que a investigação da ocorrência ficou a cargo da Polícia Judiciária do Porto.

Agência Lusa, Publicado em 19 de Novembro de 2009







Em 2006 desapareceram 180 idosos em Portugal

A perda de memória, a falta de orientação e a solidão levam muitos idosos a partir sem deixar rasto. Incapazes de encontrar o caminho de regresso, 180 pessoas com mais de 65 anos foram dadas como desaparecidas só no ano passado.

Em entrevista à Lusa, o director do Departamento Central de Informação Criminal e Polícia Técnica (DCICPT) afirmou que os casos de desaparecimento de idosos correspondem a cerca de dez por cento do total registado em Portugal, sendo previsível que venham a aumentar nos próximos anos, em resultado da própria evolução demográfica.

"O que provoca o desaparecimento é, muitas vezes, a mudança do local onde sempre viveram para ir para um lar ou para casa de um familiar, onde se sentem totalmente desenraizados. Como ficam afastados do seu ambiente normal, entram em pânico e criam uma situação patológica de angústia que faz com que comecem a caminhar sem destino", explicou António Ramos Caniço.

Na origem do desaparecimento de idosos a taxa de crime é muito reduzida, tratando-se "na esmagadora maioria das vezes" de casos de desorientação provocados por doenças como Alzheimer ou outras formas de demência que afectam a memória.

Perante a participação de um caso, a PJ, que conta com uma unidade de prevenção para desaparecidos que "funciona 365 dias por ano", inicia o chamado tracking da pessoa, uma diligência que passa por determinar a rotina habitual do desaparecido, em termos das deslocações normais, para "estabelecer um perímetro onde possa estar".






"Normalmente, nas pessoas com mais de 65 anos, sobretudo se tiverem problemas de saúde devidamente diagnosticados, fazemos a divulgação para todas as autoridades e inclusivamente para o público, se necessário for, da fotografia da pessoa e dos seus dados para dar à investigação a maior rapidez possível", adiantou o responsável.

Apesar de ressalvar que "não é possível fazer médias estatísticas", Ramos Caniço assegurou que, habitualmente, os idosos são encontrados em cerca de 48 horas, sendo que dos 180 casos registados em 2006 só oito não foram ainda concluídos, permanecendo incerto o paradeiro das pessoas.

"Se não os encontramos nos primeiros dias, as coisas complicam-se muito e não augura nada de bom. Quando passa algum tempo, tenho sempre receio de vir a encontrar o corpo já sem vida, sobretudo no caso de desaparecimento de idosos", confidenciou.

Para evitar desfechos trágicos, o director do DCICPT deixa um pedido a toda a população: "Quando virem na rua um idoso com sinais de desorientação, chamem imediatamente a polícia ou os bombeiros." Aos familiares, Ramos Caniço deixa igualmente uma recomendação, aconselhando atenção redobrada nas fases de transição, por exemplo quando o idoso é transferido para um lar. "Muitos idosos vêm para a rua sem o bilhete de identidade, sem qualquer papel com o número de telefone e a morada. As famílias devem fazer com que a pessoa tenha sempre consigo a sua identificação. É uma medida de precaução básica que pode fazer com que a pessoa seja mais fácil e rapidamente encontrada", avisou.

JOANA PEREIRA BASTOS/RUI COUTINHO-ARQUIVO DN em 20 Agosto 2007







Comentário:

“Faltam-me as palavras quando percebo que muitos idosos não têm a atenção que lhes devia ser dada. Como não vou para jovem, e os anos fogem sem que os sinta, todas estas notícias me vão deixando cada vez mais preocupado. Agravando tudo isto, ainda ontem li na imprensa que seis idosas eram encerradas desde as 17h da tarde até às 9h da manhã do dia seguinte sem qualquer assistência, sem higiene (o cheiro das próprias fezes era nauseabundo) e sem luz. Foram salvas pelos Homens da Paz que responderam à chamada de uma vizinha que lhes ouviu os gritos de aflição pedindo SOCORRO!!! A notícia não diz há quanto tempo este acto criminoso se mantinha, mas espero que os ou as responsáveis por ele possam ser julgados/as e encarceradas durante muitos anos. De preferência sem qualquer assistência, sem higiene e sem luz. Sem dó nem piedade que não merecem.”

Fotos da Net

GOLDFINGER



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