segunda-feira, 13 de abril de 2009

AFINAL A JUSTIÇA NÃO É ASSIM TÃO CEGA…


Réus feios têm mais chances de serem condenados


Pessoas feias têm mais chances de serem condenadas por júris populares do que pessoas bonitas, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Bath, na Grã-Bretanha.
No estudo, cada um dos 96 voluntários (metade brancos, metade negros) recebeu a transcrição de um roubo fictício, com uma foto do suposto réu.
A descrição do crime era sempre a mesma, mas fotos diferentes foram anexadas. Duas das fotos mostravam réus negros, um considerado feio e outro bonito por participantes de um estudo separado. Foram usadas ainda duas fotos de réus brancos, um belo e outro feio.
Os voluntários foram orientados a julgar a culpa do réu em uma escala de zero a dez e dar um veredicto de culpado ou inocente. No caso de considerarem o réu culpado, eles precisariam ainda estabelecer uma sentença.
O estudo observou que os jurados tendem a considerar os réus atraentes menos culpados do que os réus feios.
"Nosso estudo confirmou pesquisas anteriores sobre os efeitos das características dos réus, tais como a aparência física, nas decisões dos júris. Os réus atraentes são, ao que parece, julgados de forma menos rígida do que os réus feios", afirmou a pesquisadora Sandie Taylor.
"Talvez a Justiça não seja tão cega assim", disse a pesquisadora. Outra descoberta interessante foi que a etnia do réu ou do jurado não afectou o veredicto. Mas os réus negros e feios tiveram sentenças mais longas quando considerados culpados.
"É interessante que ser um réu negro e pouco atraente só teve impacto na sentença, mas não no veredicto de culpa dado pelos jurados."
"Eu acho, no entanto, que é uma descoberta positiva o facto de que nem os participantes brancos nem os negros mostraram uma inclinação para com seu próprio grupo étnico", disse Taylor.
O estudo foi apresentado na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia.



Comentário:


Felizmente estou de bem com a justiça… bolas!!!

Notícia e Foto da Net

GOLDFINGER


5 comentários:

Maria Faia disse...

Caro Amigo Golfinger,
Como costumo dizer, lei e justiça não são propriamente sinónimos...
Lendo a sua postagem e, acreditando nos resultados do estudo efectuado fica-me, pelo menos uma parte de staisfação - a de que a raça já não é preponderante para efeitos de discriminação negativa. No entanto, o critério do bonito ou feio, não me parece que seja melhor, bem pelo contrário.
Pobre do indivíduo que por ter uma face menos bonita ou sorridente caísse nas mãos daqueles jurados improvisados.
É caso para dizer que "as iludências aparudem!".

Aproveito para lhe oferecer um Ikebana à sua escolha. Passe pelo Querubim e leve quantos quiser, porque a beleza produz a harmonia de que a nossa existência necessita para viver.

Um abraço amigo,
Maria Faia

São disse...

Meu amigo, e a justiça ainda existe?!...
Que a tua Páscoa fosse doce, com os teus.
Um abraço.

Mare Liberum disse...

Já há estudos feitos sobre tudo.Por esta é que eu não esperava embora tenha conhecimento de que ser belo ou não tem muito de subjectivo.

Beijinhos mil

Bem-hajas!

Elvira Carvalho disse...

Será que a justiça, nunca ouviu dizer que "Quem vê caras não vê corações"?
Um abraço

Geo Schumacher disse...

Muito interessante este post...mas não fiquei tão otimista pois ainda predomina a questão da boa aparência. Infelizmente, isso não é só fator determinante em questões legais, mas também na conquista de um emprego, no julgamento de uma competência, a discriminação está em toda parte...como disse nossa amiga no primeiro comentário, infelizmente lei e justiça não são sinônimos...mas a pesquisa é válida e importante, pois tira a máscara de nossos julgamentos ao comprovar, em fatos, o que praticamos, muitas vezes, sem a devida consciência dos nossos atos.

Beijos!!