terça-feira, 28 de abril de 2009

DIFERENÇAS, PORQUÊ?




Vivemos num mundo de desigualdades. De abundância e de pobreza. De muita abundância e de muita pobreza. Não há volta a dar.

Infelizmente, estas desigualdades são cada vez mais acentuadas e as sucessivas crises que se vão atravessando, agravam ainda mais este cenário.

Somos muitos os que vamos elevando a voz contra estas injustiças, mas a verdade é que de nada tem servido este coro quase constante de protestos e denúncias e os resultados são cada vez mais preocupantes.

Em todo o planeta, a miséria, a carência, a fome, a doença e o desemprego, estão em crescendo, e não se vislumbram soluções.

Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres. É inevitável pois uns não vivem sem os outros. Uns servem, outros são servidos. Não deveria ser assim. Mas é!

A grande maioria dos que têm meios de subsistência acima da média, são normalmente aqueles que mais se ouvem em defesa dos mais necessitados. Se muitos deles, que utilizam com frequência a palavra caridade, tivessem a coragem de repartir um pouco da sua abastança, talvez o mundo não tivesse tantas desigualdades e não fossemos confrontados com tanta hipocrisia.

É assim o mundo em que vivemos, onde a distribuição da riqueza não é uma realidade e as diferenças são cada vez mais evidentes.

Deixo-vos um pequeno filme, como forma de meditação, numa voz jovem, Declan Galbraith, que merece ser ouvida. Não só a voz, também a entrega na interpretação é notável.

Queira o Homem que mundo muda! Só que o homem não quer. Infelizmente.

GOLDFINGER











Tenham uma boa semana!

7 comentários:

Maria Faia disse...

A distribuição da riqueza é uma realidade meu Amigo, uma injusta e brutal realidade. Por isso as diferenças sociais se vão agudizando, por isso a lutas pelo poder vão sendo crescentes.
Mas, TEM QUE HAVER VOLTA A DAR!
Não nos podemos resignar.
O caminho é fazer pelos outros o que estiver ao nosso alcance e nunca nos cansarmos de denunciar.

Um abraço amigo,
Maria Faia

Maria disse...

Este video é uma beleza. O grito do miúdo fica a ecoar, como um aviso, que devia chegar a quem manda no mundo.
Irrita-me sobremaneira a hipocrisia da "caridadezinha"...
Perguntam-me às vezes se sou feliz, e invariavelmente respondo que não. Tenho momentos de felicidade. Mas como se pode ser feliz sabendo que há crianças que morrem de fome todos os dias?

Um beijinho, Goldfinger

Mare Liberum disse...

Infelizmente é cada vez maior o fosso que separa amos e servos. Porém, não podemos, nem devemos, baixar os braços. Um dia, havemos de conseguir e, por isso, temos de lutar. Espero um futuro melhor, onde haja " paz sem vencedores nem vencidos", pão, trabalho, liberdade...
Eu acredito embora desencantada.

Jinhos

Bem-hajas!

Belisa disse...

OLá :)

Agora não foi por entre montes e vales que o encontrei. Foi através de "sexta-feira" de Elvira.
Felicidades e
Beijos estrelados

Filoxera disse...

Há tantos porquês que nos escapam, tanto sofrimento a que ninguém devia estar sujeito...
Um beijinho.

gaivota disse...

tantas diferenças, tantas indiferenças, tantos rancores e tanta má vontade...
igualdade será sempre o mote para uma vitória do mundo!
beijinhos

Fatima disse...

Quisesse o homem mudar
tudo o que de errado faz
e na Terra haveria pão
felicidade, saúde e paz!