Banco Alimentar inicia hoje campanha de recolha de alimentos
O Banco Alimentar Contra a Fome promove hoje e domingo uma nova campanha de recolha de alimentos em supermercados de 17 regiões do país, numa altura em que aumentou o número de pessoas necessitadas.
Segundo Isabel Jonet, no primeiro semestre houve um aumento de 17 mil pessoas ajudadas pelos bancos alimentares relativamente ao ano passado. “Tem sido crescente o número de pessoas que recorrem ao banco alimentar para pedir ajuda e também o número de instituições que pedem um acréscimo de produtos”, adiantou.
Além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem diariamente excedentes doados pela indústria agro-alimentar, agricultores, cadeias de distribuição e operadores dos mercados abastecedores.
No ano passado, os 14 Bancos Alimentares Contra a Fome operacionais distribuíram um total de 17 500 toneladas de alimentos, equivalentes a um valor global estimado superior a 27 352 milhões de euros.
O primeiro Banco Alimentar nasceu em Portugal em 1992 e actualmente estão em actividade 17 Bancos Alimentares, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o objectivo comum de ajudar pessoas carenciadas.
Público.PT
Fotos da Net
Comentário:
“Mais uma vez os portugueses são chamados a ajudar os que mais precisam e que, infelizmente vão aumentando dia após dia.
Esta acção não deveria ser necessária pois todos os homens deveriam ter os mesmos direitos, as mesmas oportunidades e as mesmas condições de sobrevivência. Acho que nem as obrigações são iguais para todos.
São de novo aqueles que ainda vão tendo trabalho mas que também atravessam a crise que se abateu no mundo, que se mostram solidários com o próximo, respondendo ao apelo de forma exemplar.
Nos diversos locais onde milhares de voluntários estão disponíveis para recolher as oferendas que a população vai podendo dar, as provas dessa solidariedade são bem visíveis. Raro foi aquele que vi entrar nas grandes superfícies que não trouxesse à saída a sua dádiva, mesmo pequena que fosse.
Darão pouco, é verdade mas dão do fundo do coração e com a mesma alegria com que levariam para casa o que ali foram deixando. E é uma sensação de consciência em paz por terem podido ajudar.
Pena que o Estado não faça o mesmo e não obrigue as grandes empresas que mesmo tempos difíceis ainda vão apresentando lucros assinaláveis.
Devem ter dificuldade reconheço, porque andarão alguns “gestores” ou “empresários” a dividir entre si o que poderia e chegaria para resolver muitos dos problemas das famílias carenciadas do nosso país.
Não esqueço a Igreja, que tem uma acção meritória em muitas situações, mas que não se priva de imponentes e avultados investimentos que não se percebe para que servem.
Uma melhor e mais equitativa distribuição da riqueza seria talvez a solução dos problemas da fome, mas isto sou eu a falar alto.
Uma palavra de apreço pelos milhares de voluntários que dedicaram o seu dia de hoje a tão nobre acção solidária “
GOLDFINGER
2 comentários:
pois foi assim, fui bem cedinho ao supermercado e a grande maioria dos clientes quase encheu o saco...
é muito bom e faz bem podermos ajudar um pouco aqueles que estão menos bem que nós!
bom fim de semana
beijinhos
Infelizmente, o Homem continua a criar situações geradoras de grande desigualdade social e não vejo, pelo caminho que estamos a tomar, que a curto ou a médio prazos tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária.Que haja sempre quem tenha vontade de dividir!
Bem-hajas!
Beijinhos
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