Desenhos e objectos guardados pelos prisioneiros
Foi inaugurado na segunda-feira o Museu da Memória e dos Direitos Humanos em Santiago, no Chile, que tem como objectivo perpetuar a memória daqueles que foram mortos, torturados ou que desapareceram durante a ditadura de Augusto Pinochet.
Registos audiovisuais, gravações de programas radiofónicos, desenhos e objectos guardados pelos prisioneiros são alguns dos exemplos do que os visitantes poderão ver no museu.
A inauguração acontece dois meses antes do fim do mandato de Michelle Banchelet e seis dias antes da segunda volta das eleições presidenciais, cujos principais opositores são Sebastián Piñera, de direita, e Eduardo Frei, de centro-esquerda.
Depois de enfrentar o preconceito do país ao ser a primeira mulher a ser eleita presidente e de suportar várias manifestações, Michelle Banchelet termina o seu mandato como uma das presidentes mais populares do Chile. A sua política económica contribuiu em grande parte para a sua popularidade.
SÁBADO
Foto da Net
GOLDFINGER
2 comentários:
Entretanto, por cá, a promessa feita por Mário Soares ao repto que lhe lançou Álvaro Cunhal no cemitério dos Prazeres, aquando do funeral de um anti-fascista, de se criar um Museu sobre o Fascismo, para que as gerações vindouras soubessem o que existiu em Portugal, ficou escondida na gaveta....
Um beijinho, António
Olá Maria
Curiosamente eu sabia desse Museu sobre o Facismo e estive para falar no assunto mas como não sabia exectamente como tinha surgido a proposta, não o fiz.
Estou inteiramente de acordo contigo, por cá ele deveria ser feito pois haveria muita coisa para mostrar, até porque a nossa juventude e alguns outros a quem nunca interessou a democracia, anda esquecidos desses tempos.
Um beijinho Maria
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