segunda-feira, 16 de março de 2009

A CRISE NÃO NOS SAI DA CABEÇA....


O pensamento positivo e o oposto.



A crise... começa nas nossas cabeças...?

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente.
Ele não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia
e vendia o melhor cachorro quente da região.

Preocupando-se com a divulgação do seu negócio, colocava cartazes pela
estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para
atender a grande quantidade de fregueses.
E o negócio prosperava e prosperava…
O seu cachorro quente era o melhor! Não restavam dúvidas!

Foi assim que saiu vencedor, e prosperando conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O menino cresceu, e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo, agradando e prosperando e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão? Não tem acesso à Internet, não lê os jornais?
- Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Está tudo muito mal e não se sabe como acabará.
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou:
Bem, se meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão. consulta a Internet, e acha isto, então só pode estar com a razão!
Com medo da crise, o pai procurou um Fornecedor de pão mais barato (e é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (as piores também).
Para economizar, deixou de fazer cartazes de propaganda e de os colocar na estrada.
Abatido pela notícia da crise, e reconhecendo a pouca clientela que tinha, já não oferecia o seu produto em voz alta.
Foi assim que, seguindo os conselhos do filho Doutor, as 'providências' foram tomadas, mas as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velhote, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia na melhor Faculdade… quebrou.
O pai, triste, desabafou então com o filho: - 'Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. 'e comentou com os amigos, orgulhoso:
- 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele avisou-me a tempo
desta maldita crise …'

Aprendemos uma grande lição:
Vivemos num mundo contaminado de más notícias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más notícias poderão influenciar-nos a ponto de roubar a prosperidade de nossas vidas.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 em um anúncio da Quaker State Metais Co. Em Novembro de 1990 foi divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo.





Comentário:

A vida real, no presente momento, talvez não seja bem assim, mas acho que encontro algum fundamento na moral da História. Por isso, resolvi partilhá-la convosco.

Já sei o que me vão dizer. Que o Governo não presta, as medidas não chegam, não há emprego que resista, etc, etc, etc. Pois é verdade, mas… não andámos todos a gastar um pouco mais que as nossas posses todos estes anos?

O que mais lamento, é que quem paga sempre as crises é o Zé-Povinho, porque nestas alturas não vejo, Deputados, Governantes e/ou Administradores a ficarem sem emprego e sem aumentos. E são sempre os Doutores que aparecem em bicos de pés, criticando, gritando e lançando acusações, como se não fossem sempre os mesmos ou tivessem agora a varinha mágica das soluções, coisa que não tinham quando por lá passaram anteriormente.

Foi boa a esperança após o 25 de Abril, mas é ainda maior a desilusão das muitas incompetências que nos arrastaram para o caos um que malfadadamente, também nos chega lá de fora.

Que país é este, onde se pagam milhões a futebolistas, onde os clubes estão falidos mas impunes, onde os lucros da Banca desapareceram e dos seus responsáveis, só aparecem alguns. Que país é este, onde a justiça põem na rua quem rouba, quem maltrata, 24 horas depois da detenção. Que país é este, onde os mesmos crimes têm nomes diferentes, consoante os seus autores, onde os grandes julgamentos demoram anos e anos a resolverem-se, especialmente quando estão envolvidas figuras públicas.

Que país é este? Que país é este, onde duzentas mil pessoas saem à rua clamando por justiça social, e o País não valoriza e os governantes desvalorizam…

Que país é este?

Fotos da Net

GOLDFINGER



3 comentários:

Mare Liberum disse...

Que país é este que há muito anda sem norte que nos põe depressivos, sem esperança , tristonhos?
É assim que eu ando!

Beijinhos mil

Bem-hajas!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

MEU QUERIDO GOLD, ADOREI A TUA CRÓNICA... MARAVILHOSA E CERTINHA...A DO CÃO ESTÁ DINÂMNICA...VAMOS ESPERAR, QUE SAIBAM DISTINGUIR UM CACHORO DE UMA SALSIXA....ABRÇOS DE CARINHO,
FERNANDINHA

gaivota disse...

que país é este???
fica a pergunta no ar!
o meu país, o meu portugal...
semblantes caídos, desesperançados, mais que nunca!
beijinhos