Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos"
A humanidade não é neutra. É composta por homens e por mulheres. E é essa dualidade de género que, ao longo de milénios, tem justificado a atribuição, a mulheres e a homens, de "papéis sociais específicos", se quisermos, de "papéis de género".
A discriminação, nalguns contextos de forma camuflada, é ainda uma realidade partilhada por milhões de mulheres e homens, num mundo em que, por força do processo de globalização capitalista em curso, se acentuam as disparidades e assimetrias entre pessoas e países e se agravam as desigualdades sociais, tornando imperiosas a resposta e a luta dentro e fora da esfera laboral.
A emancipação da mulher, a conquista da total igualdade dos sexos, é essencial para o progresso humano e a transformação da sociedade.
A desigualdade retarda não somente o avanço da mulher, mas o progresso da própria civilização. A persistente negação da igualdade para metade da população do mundo é uma afronta à dignidade humana, e promove atitudes e hábitos destrutivos em homens e mulheres que passam pela família, local de trabalho, vida política e, em última análise, para as esferas das relações internacionais. Não existe nenhuma base moral, biológica ou tradicional que justifique a desigualdade. O clima moral e psicológico necessário para capacitar nossa nação a estabelecer a justiça social e contribuir para a paz global será somente criado quando as mulheres alcançarem completa parceria com os homens em todos os empreendimentos
A sistemática opressão da mulher é um facto conspícuo e trágico da história. Restritas a estreitas esferas de actividade na vida da sociedade, com oportunidades de educação e direitos humanos básicos negados, sujeitas à violência, e frequentemente tratadas com desprezo, as mulheres foram privadas de compreender seu potencial verdadeiro. Velhos padrões de submissão, reflectidos na cultura popular, na literatura e na arte, na lei, e até em escrituras religiosas, continuam a impregnar todos os aspectos da vida.
A eliminação da discriminação contra as mulheres é uma obrigação moral e espiritual imperativa que deve, no final das contas, remodelar os arranjos legais, sociais e económicos. Promover a entrada de um grande número de mulheres em posições de proeminência e autoridade é uma necessidade mas não um passo suficiente na criação de uma justiça social.
"O mundo, no passado, foi regido pela força, e o homem dominou a mulher por ser mais impetuoso e agressivo de mente e corpo. Mas o equilíbrio já está mudando; a força está perdendo seu domínio, a agilidade mental, a intuição e as qualidades espirituais de amor e serviço, nas quais as mulheres são fortes, estão ganhando ascendência. Consequentemente a nova era será menos masculina e mais permeada com os ideais femininos... uma era em que elementos masculinos e femininos da civilização serão mais equilibrados."
A longa, profunda e enraizada condição de desigualdade tem de ser eliminada.
Comunidade Bahá’í do Brasil
Comentário:
Tudo isto é verdade, e nestes últimos tempos muito se tem dito e escrito sobre a desigualdade entre homens e mulheres. Se por um lado essas desigualdades começaram a desvanecer-se, por outro, ainda há por aí muito homem que não sabe o que isso é.
Ficam as imagens que me foram enviadas por e-mail e que falam por si.
Fotos recebidas por e-mail.
GOLDFINGER
3 comentários:
Este é um tema emocionante, depois comento. Agora deixo um abraço...tu sabes porquê...
QUERIDO GOLDA, QUANTA VERDADE NESTE TEXTO ... MUITO BOM UMA CHAMADA DE ATENÇÃO MUITO OPORTUNA...ABRAÇOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Mas uns são mais iguais que outros!
Como vai essa saúde?
Abraço para si e para a Lidia
Enviar um comentário