sábado, 24 de outubro de 2009

EXEMPLO QUE VEM DOS STATES





Administração Obama reduz vencimentos dos executivos de 7 multinacionais

O Governo de OBAMA cortou hoje para metade os vencimentos dos executivos de sete das maiores multinacionais norte-americanas que vão de empresas financeiras, a bancos e seguradoras, até às indústrias automóveis.

O critério foi exigir a redução dos rendimentos às empresas que tinham recebido ajuda do Estado para ultrapassar a crise.

A medida foi obra de Ken Feinberg o secretário de Estado encarregado de acompanhar as intervenções do Estado na crise, tendo sido anunciada esta quinta-feira à noite na Casa Branca pelo próprio Presidente Obama.

O Presidente norte-americano considerou “ofensivos” muitos dos salários dos executivos neste ambiente de crise geral.


SIC Online

“ Se uma medida destas fosse decretada por cá… caía o Carmo e a Trindade. Mexer com os vencimentos dos executivos das grandes empresas? E em especial daquelas onde o Estado injectou dinheiro? Olhem que sobravam poucas e havia de ser bonito, havia...

Até poderiam começar logo pela Assembleia da República para dar o exemplo, é que sempre ouvi dizer que os bons exemplos vêm de … cima!

Desculpem mas hoje estou cheio de humor!

Mais a sério e aqui para nós Senhor Presidente Obama que ninguém nos ouve: também eu acho "uma ofensa" o nível de salários dos executivos e dos deputados deste jardim à beira mar plantado que dá pelo nome de Portugal.

É que num país pequeno com grandes e graves problemas económicos como o nosso, salários como os que estes senhores ganham para além de ofensivos são uma afronta.

É uma guerra sempre que se têm de aumentar vencimentos, e o governo, e muito bem, impõem -lhes limites, quando não os congela mesmo. Isto no que diz respeito aos vencimentos dos trabalhadores claro, que nos destes senhores, esses limites ou congelamentos não existem. Nunca existiram que me lembre.

Que pena Senhor Presidente Obama não poder arranjar maneira de Portugal ser obrigado a seguir estes exemplos também. Garanto-lhe que se podia candidatar a presidente do nosso país e ganhava seguramente. E até poderia acumular com o governo dos seus United States of América que a malta não se importava."


Foto da Net

GOLDFINGER



1 comentário:

gaivota disse...

antónio, o teu último parágrafo diz tudo! num fim de semana que está a correr terrivelmente mal, até soltei um certo sorriso... obrigada!
beijinhos