terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MESMO SENDO RARO, AVC NÃO ESCOLHE IDADES




50 crianças e bebés sofreram AVC durante o ano passado

Por ser raro, o diagnóstico do AVC pediátrico é uma tarefa complicada para os médicos e acaba muitas vezes por ser tardio.

Meia centena de bebés e crianças portuguesas foram vítimas de um acidente vascular cerebral (AVC) em 2009, segundo a Unidade de Vigilância da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Todas estas crianças sobreviveram. Mas a taxa de mortalidade do AVC pediátrico é elevada, sobretudo no primeiro ano de vida.

As causas da doença diferem do AVC dos adultos. Enquanto no adulto, sobretudo no AVC isquémico, se deve principalmente à arteriosclerose e a factores de risco como hipertensão, diabetes ou colesterol, nas crianças as causas são múltiplas. Disfunções cardíacas, doenças hematológicas, problemas nas artérias cerebrais, algumas doenças genéticas, metabólicas e infecções são alguns dos factores que podem levar à ocor- rência de um AVC, explicou à Lusa Rita Silva, neuropediatra do Hospital D. Estefânia.

Por ser pouco frequente, o diagnóstico do AVC pediátrico pode demorar mais tempo do que nos adultos. "Nos miúdos, o atraso no diagnóstico é enorme, sobretudo naqueles em que se desconhece uma doença que favoreça o aparecimento de AVC", alerta Rita Silva.

A médica defende que as crianças que tenham doenças que condicionem o AVC devem ser seguidas em centros especializados: "Nos adultos, criaram-se equipas de cuidados diferenciados. O que nós preconizamos na idade pediátrica é que, sempre que surja esta suspeita, deve ser contactado um centro com experiência no tratamento."

DN Portugal


Foto da Net

GOLDFINGER


2 comentários:

São disse...

Fiquei espantadissima quando ouvi na televisão esta notícia alarmente.

Um divertido Carnaval, Tonico.

gaivota disse...

desconhecia, antónio, e, sinceramente, nem dei por qualquer notícia mediática!
um bom alerta que aqui deixas, mais uma vez...
beijinhos