sábado, 13 de fevereiro de 2010

McCANN: CASO REABERTO







Lisboa: Gerry e Kate McCann estiveram no tribunal

O caso Maddie, arquivado em Julho de 2008 por falta de provas, poderá ser reaberto. Gonçalo Amaral, ex-coordenador da Polícia Judiciária de Portimão, que liderou a investigação do desaparecimento da menina inglesa na praia da Luz em Maio de 2007, garantiu que está a ponderar constituir-se assistente do processo e que tem provas que podem mudar o cenário actual do caso.

'Existem centenas de diligências que não foram investigadas, num processo que foi mal arquivado', disse ontem à margem das alegações finais do julgamento da providência cautelar do livro ‘Maddie – A Verdade da Mentira’, no Palácio da Justiça, em Lisboa.'É mais do que legítimo, uma vez que destruíram a minha reputação. Envergonharam-me pessoal e profissionalmente', finalizou. Por outro lado, Isabel Duarte, advogada de defesa de Gerry e Kate McCann chamou 'mentiroso' ao inspector da PJ Ricardo Paiva, que prestou depoimentos na última sessão. 'Existem dezenas de fotografias, matrículas de carros e locais que podem indicar onde está Madeleine, e a polícia simplesmente desvalorizou. Consultei o processo e vi. Não se pode encontrar alguém se não procurarmos', salientou.

Na sessão, que contou com a presença do casal britânico, a questão central foi a alegada violação do segredo de justiça por parte de Gonçalo Amaral, uma vez que a defesa dos McCann diz que o livro foi dado como finalizado antes do arquivamento do processo. António Cabrita, advogado de Gonçalo Amaral, disse que a polémica em torno do livro só acontece porque o mesmo 'se aproxima perigosamente daquilo que aconteceu' na noite do desaparecimento.

Gerry McCann, acompanhado de um cartaz com a foto da filha, disse que confia no sistema judicial português. 'Não deixem de procurar a nossa menina. Não desistam, por favor', apelou.

PORMENORES

RELATÓRIO

António Cabrita, advogado de Amaral, disse no tribunal que teve acesso a um relatório privado de um inspector inglês que terá participado na investigação e que defende não só a hipótese de rapto como também da morte com participação dos pais.

'ABUTRES'

Aquando das alegações de Isabel Duarte, em defesa dos McCann, os ânimos exaltaram-se quando a advogada chamou 'abutres' e 'vampiros' a todos os que acreditavam na participação do casal no desaparecimento da filha, incluindo advogados e plateia.

CONTESTAÇÃO

Algumas pessoas reuniram-se ontem à porta do Palácio de Justiça para apoiar o ex-coordenador da PJ Gonçalo Amaral. 'Não se pode chamar pais a duas pessoas que abandonam os próprios filhos', disseram, com cravos vermelhos nas mãos.

Magali Pinto/Correio da Manhã

Fotos da Net

GOLDFINGER



2 comentários:

Maria disse...

Era capaz de apostar que não vai levar a lugar nenhum... Quando o dinheiro manda em tudo, não há justiça que nos valha!

Bom fim-de-semana, António.
Beijinho.

São disse...

Desde o início que defendo ser a responsabilidade dos pais o que quer que tenha acontecido à garota. E acho vergonhosa a subserviência do nosso Governo e a bacoquice do povo português.

Se me quiseres conhecer um pouco mais, passa pelo "são"

Um alegre Entrudo, poruqe em carnaval vivemos nós.