segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

QUANDO SE DEPARAR COM SUA EXCELÊNCIA “O MED0”: LUTE OU FUJA!


Este fim-de-semana, fui convidado para uma festa de anos e no caminho apanhei um susto com a condução de um condutor de domingo, que descontraidamente se atravessou no meu caminho e o acidente só não aconteceu, porque não tinha de acontecer. Quando me acontecem situações destas fico sempre com o coração um pouco aos saltos e desta vez resolvi até parar e dar um pequeno passeio para descomprimir, se bem que não muito demorado que o tempo ameaçava.

Assim que cheguei a casa fiz uma busca na Net para tentar compreender como deveria agir nestas emergências. Aqui fica.

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Todos sabemos que o medo é uma relação protectora e saudável do ser humano. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida.

A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Mas e quando tudo tem causado medo e não conseguimos agir?

Todo o mundo teme algo – assaltos, aviões, doenças, dentistas, solidão, entre outras coisas. Claro que a intensidade do medo é intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.

Em princípio, lutar pode ser uma relação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma relação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma relação patológica, mas de protecção e auto preservação.

O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controlo. Nesses casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir.

Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado. Nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Por isso, ficar pensando em todas as vezes que não conseguiu, ou ainda, que nem adianta começar, baseando-se nas experiências anteriores negativas, fará com que sua mente reaja de acordo com esse pensamento, pois o medo nasce da associação que nossa mente estabelece com essas experiências, sem discernir que não ocorrerão mais. Sua mente não sabe distinguir o que é passado e presente, realidade e fantasia. E se esse seu pensamento continuar presente, sua mente irá acreditar nele como real.

...

Procure descobrir o que o medo simboliza para você, o que ele representa, pois, quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna. Explore seu medo, descubra o que está por trás dele. Se tiver dificuldade para fazer isso, busque ajuda profissional. A pessoa mais prejudicada nesse processo todo é você mesma. Por isso, arregace as mangas e trabalhe contra tudo isso, sem pensar em desistir. Afinal, ou o medo controla você ou você o controla. Qual você prefere?

Rosemeire Zago
Psicóloga

Foto da Net

GOLDFINGER

8 comentários:

Maria disse...

Não sei o que é ter medo. Mas sei o que é ficar com a "máquina" a bater exageradamente em situação idêntica à que viveste hoje, e o que é ficar "em branco" (em choque, dizem) numa situação de assalto. E sabendo que não se deve reagir, o instinto trai-nos. Enfim, penso que cada um reage à sua maneira e aprenderá a lidar com os medos à medida que os vai sentindo...

Parar para dar uma voltinha, descomprimir, na situação que hoje viveste é o melhor, mesmo.

Boa semana.
Beijinho, Goldfinger
(porque será que me lembro sempre do Sean Connery quando leio o teu nome?)

:)

Mare Liberum disse...

Gold, amigo!

Li o teu post, inteirinho, associando-o sempre às situações mais graves que tenho vivido. Não sou pessoa de grandes medos e, perante o perigo, ajo rapidamente sem pensar nas consequências.
No entanto, não sei quais seriam as minhas reacções perante um ataque de pânico. Quanto a ti, fizeste bem ter saído do carro para acalmar. Conduzir sob stress é pouco recomendável.

Beijinhos mil, 007!

p.s. Deixei um comentário no post anterior e não o vejo. Será que não ficou gravado?

Goldfinger disse...

Maria

Pois eu, em relação ao medo, gostava de dizer o mesmo que tu mas depois de tantas situações complicadas que já vivi, confesso-te que de vez em quando tenho medo. Não direi em pânico, mas pelo menos com medo.
Um dia conto aqui alguns episódios que são de arrepiar. Depois me dirás.
Tem uma boa semana

Beijinhos

Goldfinger disse...

Cata Vento

Pois olha que eu tenho medo confesso. Tal como disse à Maria, talvez não entre em pânico mas medo tenho. Já vivi situações muitoooooo complicadas que um dia contarei.
Quanto ao comentário no post anterior não chegou nada.
Uma boa semana

Jinhos

gaivota disse...

meu amigo, eu tenho medo, sinto medo de algumas coisas e um misto de respeito que chego a confundir com "medo"
mas se falas em auomóveis, condução, acidentes, confesso que nem é medo, é pavor/terror...
entro num filme no qual não fui espectadora mas participante...
é isso!...
outras aconversas que já deviam estar esquecidas...
boa semana
beijinhos

Anónimo disse...

Julgo que só tenho 2 medos:a doença e a perda dos que amo!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO AMIGO GOLD, COM MAIOR OU MENOR DIMENSÃO TODOS NÓS JÁ PASSAMOS POR SITUAÇÕES DIFICEIS... EU SOU UMA AUTÊNTICA BOLDOZER... PERANTE UMA SITUAÇÃO DE PERIGO IMINENTE EU NUNCA TENHO MEDO... A TENDÊNCIA É ENFRENTAR, RESOLVER... DEPOIS CAIO EM MIM E VEJO O PERIGO QUE CORRI... TENHO TIDO SORTE DE FACTO POR SER ASSIM...MAS, JÁ PASSEI POR TANTAS SITUAÇÕES QUE PENSO ESTAR SEMPRE ALERTA, PARA NÃO SER MAGOADA... BOA NOITE QUERIDO AMIGO... BEIJINHOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

Filoxera disse...

Comentarei por outra via, quando for capaz...
Um beijinho.