quarta-feira, 1 de julho de 2009

O MOMENTO DA VERDADE!



“Numa altura chave da vida do meu filho, embora ele já se tenha definido em termos de curso a seguir, este artigo veio ajudar-me enquanto pai, a uma melhor leitura sobre as reais possibilidades que esperam os nossos jovens.

É uma fase importante para os que têm de decidir agora o seu futuro, e se bem que muitos já o tenham feito e gostassem de seguir os cursos para onde se sentem mais vocacionados, a verdade é que é preciso perceber quais são os que maior empregabilidade possibilitam num mercado de trabalho cada vez mais escasso e difícil, face à crise que se atravessa.

É por isso que a maioria de nós, não faz aquilo que gosta e acaba noutras áreas profissionais para onde não pensávamos sequer entrar. Infelizmente a vocação tem pouco a ver com a realidade.

Eu falei em mercado de trabalho? Que mercado de trabalho?

Não aconteça encontrar emprego por sorte ou conhecimento do empregador e os nossos jovens acabam num qualquer Call Center, e se calhar ainda bem que existem.

O futuro está complicado mas esperemos que tudo se modifique para bem dos nossos filhos e netos.”

GOLDFINGER






Média de 14 dá para metade dos cursos com mais saída

Numa altura em que os alunos (…) preparavam as provas que os levarão ao superior, o DN foi saber o que é preciso para chegar aos 10 cursos com melhor saída. Descobriu que metade deles é acessível para quem não teme a Matemática. (…..)

Chegar a um dos cursos com melhor saída profissional do País não é tão difícil como parece. Uma média de candidatura a rondar os 14 valores já abre as portas de várias universidades e institutos de topo, sobretudo para quem espera seguir carreira na área Informática. Indispensável é ultrapassar a barreira da Matemática nos exames.

Esta é pelo menos a conclusão que se pode tirar do cruzamento de dois dados distintos: a lista dos 10 cursos com melhor índice de empregabilidade e as notas dos últimos colocados nos mesmos cursos no ano passado (…)

A tabela - elaborada pelo DN, a partir de indicadores divulgados pelo Ministério do Ensino Superior em 2008- há cinco licenciaturas, incluindo uma do Instituto Superior Técnico (IST), e outra da Universidade Nova, que registam mínimos de entrada entre os 12,6 e os 14,2 valores. Todas elas são das áreas das engenharias informática, electrónica de computadores e mecânica.

Das restantes só a Medicina da Universidade de Coimbra (18,57 valores), a Engenharia Civil do IST (15,58) e a Enfermagem, da Escola Superior de Coimbra (15,23) apresentam médias mais altas.







Dados que se reflectem também na relação entre o número de candidatos e as admissões. Os referidos cursos de medicina e Enfermagem são aqueles onde é mais difícil entrar, excluindo nove em cada 10 concorrentes. Mas a Informática do IST, no Tagus Park, já consegue dar resposta a um terço da procura.

Sete destas licenciaturas exigem o exame de Matemática como uma das provas de ingresso. E, para João Cunha e Serra, responsável da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para o Ensino Superior, poderá residir aqui a explicação para o facto de as médias ainda não corresponderem à cotação destes cursos no mercado de trabalho.

"Creio que poderá estar aqui em causa a fobia da Matemática, que é um dos problemas que continuamos a ter no nosso sistema educativo", considerou. "Pode ser que essas conclusões estimulem os alunos a obter melhores resultados à disciplina".

Outra possível explicação para o fenómeno pode vir da "falta de informação dos estudantes sobre a empregabilidade dos cursos que escolhem", concluiu.

DN/PEDRO SOUSA TAVARES

Fotos da Net

GOLDFINGER



5 comentários:

Fatima disse...

Vida dura têm os nossos filhos.
Ora com os exames, ora com os cursos, ora com os empregos...
Não está fácil para eles.
Abraço

Mare Liberum disse...

Não é fácil arranjar emprego neste momento.Há, no entanto, cursos onde isso é menos difícil. Dos que aqui mencionas,sei que uma licenciatura em engenharia civil no IST ainda vai abrindo boas portas a muitos jovens licenciados.
Gostaria de salientar que também deve ser tido em conta o gosto por aquilo que se vai exercer.

Beijinhos

Bem-hajas!

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

GOLDFINGER
Outra possível explicação para o fenómeno pode vir da "falta de informação dos estudantes sobre a empregabilidade dos cursos que escolhem", concluiu.

ACREDITO NESTE ITEM AO FIM DO SEU IMPORTANTE TEXTO LIDO AQUI....

VENHA CONHECER:

O MELHOR BOLO DE CHOCOLATE DO MUNDO...

Efigênia Coutinho
Escritora

gaivota disse...

mesmo licenciados...
está muito complicado para muitos jovens!
vamos acreditando no nosso portugal e não deixar cair os braços...
beijinhos

Elvira Carvalho disse...

Que o Pedro consiga entrar no curso que gosta, e que consiga depois o emprego para o qual se preparou é o que lhe desejo, da mesma maneira que desejaria para o meu se fosse o caso.
Um abraço e bom fim de semana